Memorial do convento

Esta podia ser a história de Blimunda, a mulher mais mulher que as outras por ver algo que elas não veem e Baltasar, um “menos Homem” por ter perdido a mão, que vivem marginais às leis de Deus e apenas com o sonho de “voar”.

Podia ser a história do Padre Bartlomeu Gusmão e do seu sonho da “passarola voadora”.

Podia ser a história de um Rei que não consegue ter filhos e que tenta tudo para o efeito…

Na realidade são todas e outras histórias que se fundem nesta adaptação da ETCetera Teatro, onde o mais importante é “ver”, procurar o sonho e ser ousado e livre… A liberdade, tem nesta obra, um peso histórico, quase que uma critica à exploração dos pobres pelos ricos, onde os sonhos de um, são os trabalhos de outros… A corrupção religiosa, a guerra entre indivíduos e a miséria de um povo julgado pela inquisição.

Um Rei que faz uma promessa… uma promessa que será cumprida pela vila de Mafra… pelo povo.

Nesta obra, a ETCetera Teatro vem dar ao aluno uma nova visão da obra, analisando o sonho de voar e sobretudo, analisando que o “ver” é extremamente importante.

“Era uma vez um rei que fez promessa de levantar um convento em Mafra. Era uma vez a gente que construiu esse convento. Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes. Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido. Era uma vez.”